O novo espaço promete rivalizar com a pirâmide de vidro instalada por I.M. Pei em 1988 pela atenção dos visitantes. Projetada pela dupla franco-italiana de arquitetos Rudy Ricciotti e Mario Bellini, a rede que constitui a cobertura é composta por 8 mil tubos de aço e de vidro, sobrepostos por um véu de metal dourado. Por baixo do "tapete", o visitante tem a chance de observar as obras da exposição – pertencentes ao acervo do museu –, dispostas em caixas de vidro transparentes. De lá, uma escada leva ao segundo subsolo da mostra – tanto ela quanto os pilares e as paredes do andar foram revestidos com uma camada de 2,5 cm de espessura de concreto preto, produzidos especificamente para o projeto.
Para a realização da obra, o pátio precisou ser escavado até cerca de 40 m, com o cuidado de não alterar as fundações originais do palácio. "No final da obra, praticamente colocamos as artes islâmicas sobre um pedestal, criando assim, um diálogo natural entre o novo departamento e as antigas construções. Isso porque queríamos multiplicar as possibilidades de interação entre as fachadas existentes e a moderna estrutura flutuante para forçar uma convivência respeitosa", explica Ricciotti.
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